A história do estado de Alagoas está ligada ao processo de colonização portuguesa, com a chegada dos colonizadores ainda no século XVI. A região foi inicialmente povoada e aproveitada economicamente pela retirada do pau-brasil, primeiro ciclo econômico do Brasil.
O século XVI foi marcado pela chegada dos portugueses no Brasil a partir do litoral nordestino. A região que hoje é ocupada pelo Estado de Alagoas está ligada ao processo de colonização portuguesa. A região foi inicialmente povoada e aproveitada economicamente pela retirada do pau-brasil, primeiro ciclo econômico do Brasil. Inicialmente a região era habitada pelo índios caetés, por volta de 1534, e pertencia à capitania hereditária de Pernambuco.
A área também despertou o interesse de outros povos europeus e Alagoas foi alvo de disputa entre franceses e holandeses. As primeiras investidas ocorreram por parte dos franceses, que invadiram a região no início do século XVI e acabaram se estabelecendo no litoral alagoano.
Somente em 1535, a Coroa Portuguesa expulsou os invasores e retomou o espaço em ações comandadas por Duarte Coelho, que era o donatário da capitania de Pernambuco.
A estratégia de Coelho foi incentivar o plantio de cana-de-açúcar e a construção de engenhos na região. Outras atividades econômicas também se desenvolveram, como o cultivo de mandioca e tabaco, bem como a pesca. Ainda assim, os holandeses, por sua vez, aportaram no Nordeste quase um século mais tarde, em 1630, avançando pelo território de Alagoas. Após inúmeros conflitos diretos, os holandeses foram finalmente expulsos da região no ano de 1645.
A autonomia de Alagoas ocorreu em 1706, quando foi elevada a comarca e em 1817 a capitania, desmembrando-se da capitania de Pernambuco.
Em 1839 foi criada a cidade de Maceió, que passou a exercer a função de capital da província. Em 1891, no dia 11 de julho, foi assinada a primeira Constituição do estado de Alagoas. Além disso, Alagoas elegeu os dois primeiros presidentes do Brasil República: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
Quilombo dos Palmares
Alagoas foi palco da maior revolta de escravos ocorrida no Brasil. Nesse mesmo intervalo de tempo, outro episódio importante da história brasileira se desenrolava na Zona da Mata alagoana. Em 1630, começou a organização do Quilombo dos Palmares, um grande número de pessoas escravizadas nos engenhos de açúcar da então capitania de Pernambuco fugiu e formou o Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas, sob a direção de Zumbi, um escravo revoltoso. O quilombo contou com 30 mil habitantes que, cultivaram produtos de subsistência, como milho, mandioca, batata, feijão, cana-de-açúcar e banana. Esse episódio tornando-se um grande símbolo de resistência das populações africanas na América Latina. Alvo tanto dos portugueses como dos holandeses, Palmares foi destruído em 1694.
A autonomia de Alagoas ocorreu em 1706, quando foi elevada a comarca e em 1817 o território alagoano foi elevado à condição de capitania, desmembrando-se da capitania de Pernambuco.
Em 1839 foi criada a cidade de Maceió, que passou a exercer a função de capital da província. Tornou-se um estado a partir da Proclamação da República, ato realizado pelo alagoano Deodoro da Fonseca, em 1889. Dois anos mais tarde, em 1891, no dia 11 de julho, foi assinada a primeira Constituição do estado de Alagoas.
Além disso, Alagoas elegeu os dois primeiros presidentes do Brasil República: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
Índios de Alagoas
Os povos indígenas são também denominados povos originários, que compreendem a um grande número de diferentes grupos étnicos. No Estado de Alagoas existem 11 comunidades indígenas:
- KARIRI-XOCÓ (Porto Real do Colégio)
- XUCURU-KARIRI (Palmeira dos Índios)
- GERIPANKÓ (Pariconha)
- DZUBUCUÁ (Porto Real do Colégio)
- KALANKÓ (Água Branca)
- KARUAZU (Pariconha)
- KARAPOTÓ (São Sebastião)
- KATOKINN (Pariconha)
- KOIUPANKÁ (Inhapi)
- TINGUI-BOTÓ (Feira Grande)
- WASSU COCAL (Joaquim Gomes)